O Programa Bom Aluno surgiu em 1993, em Curitiba, pela iniciativa de Francisco Simeão e seu parceiro Luiz Bonacin. A idéia dos dois empresários bem sucedidos tinha um objetivo simples; permitir que outras pessoas com potencial também se tornassem bem sucedidas e assim por diante, a sociedade se transformaria aos poucos com a iniciativa daqueles ajudados por tal projeto. O critério para estender tal oportunidade também não era complexo; bastava ser um estudante da rede pública, com médias acima de 7 e baixa renda para participar do processo seletivo. Agora, os caminhos que tamanha proposta tomaria seriam sim tortuosos. Desde sua fundação, o Projeto Bom Aluno nunca contou com o apoio governamental. Desde sua fundação, o Projeto Bom Aluno conta com a consciência social e a solidariedade de parceiros privados que abraçam a causa e contribuem para a formação de cidadãos com a capacidade de transformar a realidade em que vivem. Desde sua fundação, o Projeto Bom Aluno reinventa histórias e vidas, traz esperanças a realidades muitas vezes desamparadas.
A educação era, e ainda é, o meio para se evoluir na vida, sob todos os aspectos. Conscientes de tal fato, Francisco Simeão e Luiz Bonacin iniciaram o programa que seleciona alunos da 5ª série do ensino público e a partir daí os oferece condições de dar prosseguimento à sua formação até os níveis de graduação e pós-graduação, até no exterior. Desta forma, garantir-se-ia não apenas um futuro melhor para o indivíduo beneficiado, mas para a sociedade como um todo, uma vez que o aluno assimila no programa fortes valores críticos imprescindíveis para se contribuir na construção de um país mais justo e com mais igualdade. Mais do que propiciar o acesso a um ensino de qualidade, o Programa Bom Aluno propicia acesso à civilidade, à criticidade e ao interesse pela nossa realidade. O grande objetivo do projeto é promover a transformação social, a extensão da oportunidade de cursar uma boa faculdade não apenas a um grupo restrito, mas sim a parcelas cada vez maiores do país, principalmente aquelas desfavorecidas por causa de sua condição financeira.
O projeto foi idealizado para despertar a responsabilidade social nas grandes corporações e assim aumentar gradualmente o número de alunos beneficiados. Devido aos ótimos resultados que ratificaram sua importância e idoneidade junto à sociedade, o Programa Bom Aluno expandiu-se nacionalmente com o nascimento da Franquia Social. Desde 2000, para coordenar as novas ramificações do programa foi criado Instituto Bom Aluno do Brasil – IBAB.
De acordo com o site oficial do projeto, a missão e o objetivo do Programa, além do compromisso do Bons Alunos são os seguintes:
“Missão
Oferecer apoio educacional e profissional a jovens de baixa renda, bons alunos, para que se tornem agentes de transformação de sua situação sócio-econômica e da desigualdade social existente na sociedade brasileira.
Oferecer apoio educacional e profissional a jovens de baixa renda, bons alunos, para que se tornem agentes de transformação de sua situação sócio-econômica e da desigualdade social existente na sociedade brasileira.
Objetivo do Programa
Incentivar bons alunos de baixa renda, por meio de sua capacitação educacional e técnico-profissional, bem como habilitá-los nos aspectos de cidadania e solidariedade para que se tornem agentes de transformação de sua situação socioeconômica e da desigualdade social existente no Brasil.
Incentivar bons alunos de baixa renda, por meio de sua capacitação educacional e técnico-profissional, bem como habilitá-los nos aspectos de cidadania e solidariedade para que se tornem agentes de transformação de sua situação socioeconômica e da desigualdade social existente no Brasil.
Compromisso dos Bons Alunos
Ao tornar seus sonhos realidade, cada aluno do Programa poderá auxiliar outros dois bons alunos, dentro da mesma filosofia, a encontrarem seus caminhos. E estes dois, por sua vez, ajudarão novamente outros quatro, e assim sucessivamente.”
Ao tornar seus sonhos realidade, cada aluno do Programa poderá auxiliar outros dois bons alunos, dentro da mesma filosofia, a encontrarem seus caminhos. E estes dois, por sua vez, ajudarão novamente outros quatro, e assim sucessivamente.”
